
Ganhar uma Libertadores não é uma tarefa fácil, isso pode confirmar qualquer time que já ganhou. Só de chegar a jogar o time já deve se considerar vitorioso.
Ganhar um campeonato regional e depois ganhar a Copa do Brasil, ou então jogar o campeonato mais disputado do mundo e ficar entre os quatro primeiros. Isso representa o quão árduo é o caminho. Depois para se consagrar campeão da América Latina é preciso ainda passar por vários times tão bons quanto, que passaram pela mesma trajetória até chegar ali.
Em uma final ambos podem se considerar vencedores, os dois times poderão ser considerados iguais, mas apenas aquele que estiver melhor exatamente no dia da final poderá sair campeão.
Uma final de Libertadores é momento único, por toda trajetória até ali, apenas aquele que tiver na mente que dará o próprio sangue para vencer sairá vitorioso. É garra, vontade, é uma batalha.
Estudiantes não jogou para esperar um erro do Cruzeiro, jogou para forçar o erro. Não se intimidou com a casa do adversário, marcou bem e soube anular o outro time, que sim, ficou intimidado.
A vantagem da torcida era do Cruzeiro que poderia ter colocado 200 mil no Mineirão se pudesse, mas 200 mil teriam que encarar o mesmo resultado. Invariavelmente o que faltou não foi torcida, talento também não faltou, pois o time chegou como favorito. Faltou um time sólido, com mais experiência e com a cabeça no lugar.
Não se pode ignorar alguns fatores técnicos também. Uma boa guarnição nas laterais, faltou, principalmente a esquerda, aliás isso falta a muito tempo. Os laterais cruzeirenses atacam muito, mas se perdida a bola a defesa fica desprevenida. Faltou um articulador também, apenas Marquinhos Paraná estava fazendo bem a função.
É necessário assumir os erros para não voltar a repeti-los e infelizmente afirmar que o Estudiantes foi mais time, não jogou maravilhosamente, mas soube com garra anular o time do Cruzeiro e aproveitar as poucas chances de gol. O título é merecido principalmente quando se ganhou o jogo mais importante, a final.
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